Camões no Renascimento

Camões no Renascimento

Luís de Camões, representa um escritor do Renascimento em Portugal. Suas obras líricas destacam fortemente sua importância no Renascimento.
As poesias amorosas de Camões, definem a exaltação da mulher amada, com profundas observações sobre o sentimento amoroso.
Nesse período, sua obra mais relevante foi "Os Lusíadas", e a mais traduzida de toda literatura portuguesa. Nesta obra conta-se a história de Portugal, através de dez cantos, onde o povo português é o maior protagonista, sendo consideradas as suas lusíadas como superiores, inclusive de modelos gregos e latinos.. Os Lusíadas também tem como intenção moralizante que é mostrada no fim de cada canto e onde se elogiam os valores próprios do Humanismo.

CANTO I

O poeta indica o assunto global da obra, pede inspiração às ninfas do Tejo e dedica o poema ao Rei D. Sebastião. Na estrofe 19 inicia a narração de viagem de Vasco da Gama, referindo brevemente que a Armada já se encontra no Oceano Índico, no momento em que os deuses do Olimpo se reúnem em Concílio convocado por Júpiter, para decidirem se os Portugueses deverão chegar à Índia.

Com o apoio de Vênus e Marte e apesar da oposição de Baco, a decisão é favorável aos Portugueses que, entretanto, chegam à Ilha de Moçambique. Aí Baco prepara-lhes várias ciladas que culminam com o fornecimento de um piloto por ele instruído para os conduzir ao perigoso porto de Quíloa. Vénus intervém, afastando a armada do perigo e fazendo-a retomar o caminho certo até Mombaça. No final do Canto, o poeta reflete acerca dos perigos que em toda a parte espreitam o Homem.

Escrito por: Rosangela Cristina Olivi
Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es